A energia eólica pode ser uma oportunidade para mineradoras baianas produzirem de maneira mais sustentável e reduzirem custos. Foi o que fez a Ferbasa (Companhia de Ferro Ligas da Bahia) no final de 2017, quando incorporou o Complexo Eólico Guirapá. No último dia 12 de janeiro, a empresa informou a seus acionistas a assinatura de memorando de entendimento com a AES Tiete Energia, para aquisição de energia pelo período de 20 anos a partir de 2024. Com o acordo, a Ferbasa vai dobrar a quantidade de energia eólica utilizada pela empresa.

As empresas interessadas em investir neste segmento poderão aproveitar a liderança da Bahia no ranking nacional de geração de energia elétrica a partir das fontes eólica e solar em 2020. Na fonte eólica, o estado gerou 12.590,21 GWh de janeiro a setembro de 2020, segundo o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). O início das atividades de 17 novos parques neste ano ajudou na permanência do primeiro lugar na produção energética a partir da fonte dos ventos no Brasil.

Segundo um estudo da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), feito a pedido da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) no ano passado, a eólica é a mais barata entre as fontes renováveis de geração de energia, com custo de R$ 195 por megawatt-hora (MWh). Em seguida aparecem a biomassa (R$ 246/MWh), as pequenas centrais hidrelétricas (R$ 280/MWh) e só então a solar (R$ 321/MWh).

 

Fonte: jornal Correio*