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A prática do consumo consciente tem como base a avaliação do impacto gerado na sociedade, na economia e no meio ambiente, respeitando os limites do planeta. Ter conhecimento da origem, do processo produtivo e do destino dado aos resíduos é o primeiro passo para o consumidor colaborar com um mundo melhor. Para lembrar a importância desta atitude e garantir a sustentabilidade da vida no planeta, o Ministério do Meio Ambiente (MMA) instituiu que no dia 15 de outubro comemore-se o Dia do Consumo Consciente.

“A importância da conscientização dos consumidores na aquisição de produtos mais sustentáveis é a forma mais eficiente de mitigar as mudanças climáticas”, comenta Elizabeth de Carvalhaes, presidente executiva da Indústria Brasileira de Árvores (Ibá). “E na outra ponta do processo, a indústria tem um grande potencial de contribuição, mas, para que isso se torne mais efetivo, é preciso potencializar a demanda por produtos sustentáveis com a aplicação de políticas de incentivo”.

Da mesma forma que o consumidor tem papel importante na cadeia da sustentabilidade, as empresas, produtoras e transformadoras, são fundamentais para mitigar os impactos do consumo prejudicial já na sua origem, reduzindo a emissão de poluentes, o uso dos recursos naturais e o desperdício de matéria-prima. Neste sentido, a indústria de árvores plantadas é um exemplo a ser seguido, tanto por outros setores como por demais países, uma vez que neste segmento o Brasil é referência mundial na construção da economia verde.

As centenas de produtos provenientes do setor de base florestal nacional são 100% renováveis, pois tem como origem a madeira e os insumos das árvores plantadas, que possuem ciclo de colheita e plantio anual, em um processo renovável. O incentivo ao uso destes produtos florestais ajuda ainda a proteger as matas nativas – importantes para o planeta -, recuperam áreas degradadas previamente pela ação do homem e contribuem para preservar a biodiversidade (entre elas fauna, flora e rios) por meio de técnicas como o plantio em mosaicos – no qual as árvores para fins produtivos se intercalam com as nativas, criando corredores ecológicos.

Além disso, a indústria de árvores plantadas, que dá origem a vários produtos presentes no dia a dia de toda a população, como papel, pisos laminados, celulose, painéis de madeira, entre outros, é responsável por uma área de 13,23 milhões de hectares (equivalente à metade do estado de São Paulo), contribuindo para o desaquecimento global, uma vez que elas são agentes essenciais para a retirada de CO2 da atmosfera. Deste total, mais de 5,4 milhões de hectares são protegidos em extensões naturais por meio de Áreas de Preservação Permanente (APPs), de Reserva Legal (RL) e de Reservas Particulares de Patrimônio Natural (RPPNs). Neste cenário, o Brasil destaca-se como o País onde o setor de árvores plantadas mais protege as áreas naturais, em que para cada hectare plantado com árvores para fins industriais, outro 0,7 hectare é destinado à preservação de ecossistemas naturais.

“Em um ambiente de crescimento exponencial da população somado à necessidade de garantir o suprimento de matéria-prima utilizando-se de uma nova economia de baixo carbono, a indústria de árvores plantadas segue no caminho certo da produção sustentável. Cuidar da biodiversidade é permitir que outras gerações possam usufruir o que temos hoje”, conclui Elizabeth de Carvalhaes.