img12A biomassa gerada pela Fibria é composta de cascas e lascas de madeira que são geradas durante o processo de descascamento e picagem da madeira que servirá como matéria prima para a produção de celulose. No processo de produção de celulose é removido um licor que segue para a caldeira de recuperação química para geração de vapor.

Esse licor é produzido a partir do processo de cozimento em que é extraída a lignina presente na madeira (cavaco). Antes de ser utilizada no processo de produção, o vapor dessa queima de biomassa/licor passa por dois conjuntos de turbinas e geradores que proporcionam a geração de energia elétrica que alimentam às fábricas de celulose.

Sobre o assunto, a Fibria afirma que desde o início de 2013 elevou sua produção de energia excedente, após autorização da ANEEL, de 30 para 50 megawatts/hora. Isso foi possível a partir de pequenas correções no projeto original da fábrica, possibilitando maior aproveitamento da biomassa sólida gerada no processamento da madeira.

Com isso, a Fibria/MS sai de uma geração de 120 para aproximadamente 140 megawatts/hora. Desse total de energia, 90 megawatts/hora abastece a produção da Fibria e da International Paper, e o excedente é disponibilizado no Sistema Nacional.

Como curiosidade, esse excedente é suficiente para abastecer uma cidade de aproximadamente 200 mil habitantes.

(Fonte: Painel Florestal)