A Bahia contribui ativamente para o desenvolvimento do setor de base florestal nacional. O estado possui 700 mil hectares de plantações florestais e as empresas vinculadas à Associação Baiana das Empresas de Base Florestal (ABAF) reúnem mais de 500 mil hectares com ecossistemas florestais nativos que são destinados à proteção e preservação ambiental. Em resumo, o setor tem 0,7 hectare preservado para cada hectare de produção, portanto mais que o dobro pelo exigido pelo Código Florestal brasileiro.
Na semana em que se comemora o Dia Mundial do Meio Ambiente, a Associação Baiana das Empresas de Base Florestal (ABAF) reforça que a Bahia contribui ativamente para o desenvolvimento do setor de base florestal nacional – um dos segmentos mais sustentáveis. Com atuação em mais de 1000 municípios e fábricas e áreas florestais espalhadas em quase todos os estados brasileiros, o setor é fonte de mais de 5 mil produtos, alguns fundamentais para o dia a dia de todos.
As árvores plantadas são uma matéria-prima renovável, reciclável e amigável ao meio ambiente e à vida humana. O Brasil possui 7,83 milhões de hectares plantados de eucalipto, pinus e demais espécies para a produção de painéis de madeira, pisos laminados, celulose, celulose solúvel, papel, peças e partes de madeira para construção civil, produção energética e biomassa. É bom realçar que a área com florestas plantadas no Brasil ocupa apenas 1% da área do país, mas é responsável por 91% de toda a madeira produzida para fins industriais.
Estas áreas são reflorestadas por meio de plantio de mudas desenvolvidas atendendo a um plano de manejo sustentável. Além das funções produtivas, os plantios de árvores desempenham importante papel na prestação de serviços ambientais: evitam o desmatamento e impactos nos hábitats naturais, protegendo assim a biodiversidade; preservam o solo e as nascentes de rios; recuperam áreas degradadas; são fontes de energia renovável e contribuem para a redução das emissões de gases causadores do efeito estufa por serem estoques naturais de carbono.
A Bahia possui 700 mil hectares de plantações florestais e as empresas vinculadas à ABAF reúnem mais de 500 mil hectares com ecossistemas florestais nativos que são destinados à proteção e preservação ambiental. Em resumo, o setor tem 0,7 hectare preservado para cada hectare de produção, portanto mais que o dobro pelo exigido pelo Código Florestal brasileiro.
“A ABAF reitera ainda que as suas empresas associadas cumprem rigorosamente as legislações vigentes, os mais altos padrões nacionais e internacionais de qualidade de produto e serviços, garantindo o compromisso com a segurança das pessoas, com a sustentabilidade e com o meio ambiente”, acrescenta o diretor executivo da ABAF, Wilson Andrade.
O setor florestal é ainda referência nas exportações, na geração de emprego, distribuição de renda, qualificação de mão de obra, no uso de inovação e tecnologia, investimentos em programas socioambientais e na preocupação com o desenvolvimento das comunidades do entorno das suas operações. Além disso, os investimentos florestais ocorrem em quatro regiões distintas da Bahia (Sul, Sudoeste, Litoral Norte e Oeste) e isso contribui para a desconcentração da atividade econômica no estado.
Exemplos – Em 05/11/19, a Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) Estação Veracel, localizada no Sul da Bahia, comemorou 20 anos de fundação. Desde 1998, quando foi reconhecida oficialmente pelo Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA) como RPPN, muito tem sido feito para conservar a biodiversidade da Estação Veracel, que também é reconhecida como Sítio do Patrimônio Mundial Natural da Humanidade pela UNESCO. São mais de 6 mil hectares que se estendem pelos municípios de Porto Seguro e Santa Cruz Cabrália. O local abriga importantes pesquisas sobre o bioma Mata Atlântica e desenvolve programas de educação ambiental que atende comunidades rurais e indígenas vizinhas.
A conservação de 25 espécies de mamíferos de médio e grande porte, de 229 espécies de aves e de 242 espécies de vegetais rendeu à Veracel, empresa produtora de celulose, um reconhecimento inédito no setor de florestas plantadas. A empresa acaba de receber a Certificação de Serviços Ecossistêmicos da Conservação da Biodiversidade FSC® C017612 (Forest Stewardship Council), procedimento criado pelo @fsc_brasil e emitido no Brasil pelo Imaflora. O objetivo do procedimento é reconhecer e valorizar a atuação de empresas e organizações que usam os recursos naturais sem esgotá-los, seguindo assim um dos principais pilares do desenvolvimento sustentável. A única organização brasileira a receber o selo até hoje havia sido a Cooperativa dos Produtores Agroextrativistas do Bailique (AmazonBai), que produz açaí e havia sido reconhecida em fevereiro de 2019.
A Veracel e a Suzano financiam o monitoramento independente da cobertura vegetal na região do sul da BA, projeto este realizado pelo Fórum Florestal do Sul da Bahia. Este trabalho apresenta a evolução da paisagem ao longo dos tempos evidenciando as mudanças do uso do solo de forma transparente e pública, que pode ser acessada no site https://monitoramentobahia.dialogoflorestal.org.br/. São usadas imagens de satélite de alta resolução na classificação do uso do solo, com checagem em campo. Estes dados são de extrema relevância para serem usados por instituições de pesquisa, privadas e púbicas para diferentes usos. Neste sentido, é uma ferramenta muito eficaz para auxiliar no planejamento de ações para a conservação ambiental de maneira coletiva e consciente.
A Unidade Mucuri da Suzano S.A. possui 136.861 hectares de áreas de preservação, o que representa 38,5% de suas propriedades. Dentre essas, destacam-se 11.140 hectares, distribuídos em 11 áreas, que foram eleitas como Áreas de Alto Valor de Conservação (AAVCs), por possuírem atributos excepcionais em termos de biodiversidade, extensão, grau de conservação, raridade dos ecossistemas e/ou provimento de serviços ambientais. A rica biodiversidade das áreas da Suzano no sul da Bahia abriga 731 espécies da flora, 449 de avifauna e 63 de mastofauna, que são os principais grupos monitorados pela empresa, demonstrando seu compromisso em conhecer e proteger os ecossistemas regionais. O compromisso com o meio ambiente vai além das propriedades da empresa, envolvendo comunidades vizinhas em programas de educação ambiental, e proteção e recuperação de nascentes em propriedades localizadas na bacia do Rio Mucuri.
Já no Litoral Norte, as duas maiores RPPNs (Reservas Particulares do Patrimônio Natural) da região pertencem à Bracell. A maior delas, a Subaumirim, com 1.607 hectares, no município de Entre Rios, foi oficialmente criada em fevereiro deste ano, juntamente com outras novas quatro RPPNs, sendo uma no município do Conde (Lua Alta), duas em Esplanada (Falcão e Japurá) e mais uma em Entre Rios (Subaumirim Gleba B). A segunda maior RPPN, a Lontra, com 1.377 hectares, localizada nos municípios de Entre Rios e Itanagra, foi reconhecida, em 2019, como Posto Avançado da Reserva da Biosfera da Mata Atlântica (RBMA). Pela riqueza de sua biodiversidade, a Lontra é uma importante fonte de dados para pesquisas científicas da fauna e flora silvestres, já tendo sido identificadas no local diversas espécies de animais e plantas raras e ameaçadas de extinção.
PAFS – De forma a
contribuir com a divulgação e maior conscientização dos produtores,
especialmente com temas relativos à sustentabilidade da propriedades rurais, a ABAF
– em parceria com a ADAB – mantém o “Programa Ambiente Florestal Sustentável” (PAFS).
Desde 2016, o PAFS vem trabalhando os temas: Uso Múltiplo da Floresta Plantada/Programa
Mais Árvores Bahia; Regulamentação Ambiental das Propriedades Rurais (Código
Florestal/ CAR/ Cefir); Integração Lavoura, Pecuária e Floresta (iLPF)/Plano
ABC; Preservação dos Recursos Hídricos; Prevenção e Controle de Incêndios
Florestais; Controle de Gado nas Áreas de Preservação; Combate ao Carvão Ilegal;
e Programa Fitossanitário de Pragas.
Com intenso trabalho desde sua criação e até o momento, o PAFS já percorreu mais de 300 mil quilômetros; realizou 270 treinamentos em 258 comunidades; instruiu e orientou cerca de 12 mil produtores rurais de frutas, eucalipto, café, entre outras culturas, da região e estudantes. O resultado tem sido muito positivo também graças às parcerias feitas com o Governo do Estado, através da Seagri e ADAB; Sindicados Rurais da FAEB/Senar; Associação de Produtores de Café, Frutas, Pecuária; e Prefeituras, através de suas secretarias de agricultura e meio ambiente. Hoje, o PAFS é citado como modelo de cooperação entre a ADAB e os setores produtivos.
Em relação ao plantio de árvores, a ABAF afirma que repudia veementemente o desmatamento. A ABAF reitera que as suas empresas associadas somente plantam em áreas recuperadas, sem provocar desmatamento. E cumprem rigorosamente as legislações vigentes, os mais altos padrões nacionais e internacionais de qualidade de produto e serviços, garantindo o compromisso com a segurança das pessoas, com a sustentabilidade e com o meio ambiente.
O setor florestal é ainda referência nas exportações, na geração de emprego, distribuição de renda, qualificação de mão de obra, no uso de inovação e tecnologia, investimentos em programas socioambientais e na preocupação com o desenvolvimento das comunidades do entorno das suas operações. Além disso, os investimentos florestais ocorrem em quatro regiões distintas da Bahia (Sul, Sudoeste, Litoral Norte e Oeste) e isso contribui para a desconcentração da atividade econômica no estado.
É bom realçar que a área com florestas plantadas no Brasil ocupa apenas 1% da área do país, mas é responsável por 91% de toda a madeira produzida para fins industriais.
Reiteramos nosso otimismo quanto ao Plano Nacional de Florestas Plantadas (PlantarFlorestas) que foi lançado no final de 2019 pelo MAPA e no qual a ABAF participou ativamente. As ações previstas para os próximos dez anos incluem o objetivo de aumentar em 2 milhões de hectares a área de cultivos comerciais em áreas antropizadas, dentre elas pastagens e áreas sem vocação agrícola, mas boas para plantios florestais.
Se bem planejados e implantados, como o plano prevê, esses 2 milhões de hectares podem ainda prover outros serviços ecossistêmicos interessantes, com conservação de solos e água. Tudo isso de acordo com as diretrizes de sustentabilidade que o setor florestal já trabalha.
Devemos ainda considerar o compromisso brasileiro, nos acordos mundiais de combate às mudanças climáticas, de plantio ou replantio de 12 milhões de hectares de florestas e mais 5 milhões de hectares no modelo Integração Lavoura, Pecuária e Floresta (iLPF).
Vale reforçar que as florestas em pé, sejam elas cultivadas ou naturais, têm um enorme valor, inclusive na mitigação da mudança do clima. Remoção e estocagem de carbono nas floretas e nos produtos de origem florestal, regulação do fluxo hídrico, conservação do solo, entre outros serviços ambientais são fundamentais para produção agrícola e para qualidade de vida.
Exemplos – Em 05/11/19, a Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) Estação Veracel, localizada no Sul da Bahia, comemorou 20 anos de fundação. Desde 1998, quando foi reconhecida oficialmente pelo Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA) como RPPN, muito tem sido feito para conservar a biodiversidade da Estação Veracel, que também é reconhecida como Sítio do Patrimônio Mundial Natural da Humanidade pela UNESCO. São mais de 6 mil hectares que se estendem pelos municípios de Porto Seguro e Santa Cruz Cabrália. O local abriga importantes pesquisas sobre o bioma Mata Atlântica e desenvolve programas de educação ambiental que atende comunidades rurais e indígenas vizinhas.
A conservação de 25 espécies de mamíferos de médio e grande porte, de 229 espécies de aves e de 242 espécies de vegetais rendeu à Veracel, empresa produtora de celulose, um reconhecimento inédito no setor de florestas plantadas. A empresa acaba de receber a Certificação de Serviços Ecossistêmicos da Conservação da Biodiversidade FSC® C017612 (Forest Stewardship Council), procedimento criado pelo @fsc_brasil e emitido no Brasil pelo Imaflora. O objetivo do procedimento é reconhecer e valorizar a atuação de empresas e organizações que usam os recursos naturais sem esgotá-los, seguindo assim um dos principais pilares do desenvolvimento sustentável. A única organização brasileira a receber o selo até hoje havia sido a Cooperativa dos Produtores Agroextrativistas do Bailique (AmazonBai), que produz açaí e havia sido reconhecida em fevereiro de 2019.
A Veracel e a Suzano financiam o monitoramento independente da cobertura vegetal na região do sul da BA, projeto este realizado pelo Fórum Florestal do Sul da Bahia. Este trabalho apresenta a evolução da paisagem ao longo dos tempos evidenciando as mudanças do uso do solo de forma transparente e pública, que pode ser acessada no site https://monitoramentobahia.dialogoflorestal.org.br/. São usadas imagens de satélite de alta resolução na classificação do uso do solo, com checagem em campo. Estes dados são de extrema relevância para serem usados por instituições de pesquisa, privadas e púbicas para diferentes usos. Neste sentido, é uma ferramenta muito eficaz para auxiliar no planejamento de ações para a conservação ambiental de maneira coletiva e consciente.
A Unidade Mucuri da Suzano S.A. possui 136.861 hectares de áreas de preservação, o que representa 38,5% de suas propriedades. Dentre essas, destacam-se 11.140 hectares, distribuídos em 11 áreas, que foram eleitas como Áreas de Alto Valor de Conservação (AAVCs), por possuírem atributos excepcionais em termos de biodiversidade, extensão, grau de conservação, raridade dos ecossistemas e/ou provimento de serviços ambientais. A rica biodiversidade das áreas da Suzano no sul da Bahia abriga 731 espécies da flora, 449 de avifauna e 63 de mastofauna, que são os principais grupos monitorados pela empresa, demonstrando seu compromisso em conhecer e proteger os ecossistemas regionais. O compromisso com o meio ambiente vai além das propriedades da empresa, envolvendo comunidades vizinhas em programas de educação ambiental, e proteção e recuperação de nascentes em propriedades localizadas na bacia do Rio Mucuri.
Já no Litoral Norte, as duas maiores RPPNs (Reservas Particulares do Patrimônio Natural) da região pertencem à Bracell. A maior delas, a Subaumirim, com 1.607 hectares, no município de Entre Rios, foi oficialmente criada em fevereiro deste ano, juntamente com outras novas quatro RPPNs, sendo uma no município do Conde (Lua Alta), duas em Esplanada (Falcão e Japurá) e mais uma em Entre Rios (Subaumirim Gleba B). A segunda maior RPPN, a Lontra, com 1.377 hectares, localizada nos municípios de Entre Rios e Itanagra, foi reconhecida, em 2019, como Posto Avançado da Reserva da Biosfera da Mata Atlântica (RBMA). Pela riqueza de sua biodiversidade, a Lontra é uma importante fonte de dados para pesquisas científicas da fauna e flora silvestres, já tendo sido identificadas no local diversas espécies de animais e plantas raras e ameaçadas de extinção.
PAFS – De forma a contribui
com a divulgação e maior conscientização dos produtores, especialmente com
temas relativos à sustentabilidade da propriedades rurais, a ABAF – em parceria
com a ADAB – mantém o “Programa Ambiente Florestal Sustentável” (PAFS). Desde 2016,
o PAFS vem trabalhando os temas: Uso Múltiplo da Floresta Plantada/Programa
Mais Árvores Bahia; Regulamentação Ambiental das Propriedades Rurais (Código
Florestal/ CAR/ Cefir); Integração Lavoura, Pecuária e Floresta (iLPF)/Plano
ABC; Preservação dos Recursos Hídricos; Prevenção e Controle de Incêndios
Florestais; Controle de Gado nas Áreas de Preservação; Combate ao Carvão Ilegal;
e Programa Fitossanitário de Pragas.
Com intenso trabalho desde sua criação e até o momento, o PAFS já percorreu mais de 300 mil quilômetros; realizou 270 treinamentos em 258 comunidades; instruiu e orientou cerca de 12 mil produtores rurais de frutas, eucalipto, café, entre outras culturas, da região e estudantes. O resultado tem sido muito positivo também graças às parcerias feitas com o Governo do Estado, através da Seagri e ADAB; Sindicados Rurais da FAEB/Senar; Associação de Produtores de Café, Frutas, Pecuária; e Prefeituras, através de suas secretarias de agricultura e meio ambiente. Hoje, o PAFS é citado como modelo de cooperação entre a ADAB e os setores produtivos.