noticia-01A Fibria, empresa brasileira de base florestal e líder mundial na produção de celulose de eucalipto, foi destaque em publicação do projeto “Nova Geração de Plantios” (New Generation Plantation – NGP), idealizado pela organização não-governamental WWF (World Wildlife Fund). O estudo de caso mostra como a companhia conseguiu mudar um cenário de conflito com algumas comunidades vizinhas no Espírito Santo e na Bahia, evoluindo para uma situação de respeito e trabalho em conjunto.

Por entender que o bom desenvolvimento do negócio depende tanto dos aspectos socioambientais quanto do lado econômico e financeiro, a Fibria desenvolve e mantém diversos programas de geração de renda, promoção social e educação ambiental nas comunidades vizinhas às suas operações. Desde 2009, a empresa investiu mais de US$ 50 milhões em seus programas de desenvolvimento social.

O estudo de caso retrata a principal ferramenta de engajamento da Fibria com as comunidades rurais vizinhas a suas operações, o Programa de Desenvolvimento Rural Territorial (PDRT), que tem como foco a capacitação da comunidade para gerir projetos agroflorestais sustentáveis e oferece aos participantes os equipamentos e a assistência técnica necessários ao trabalho, além de incentivo, apoio e orientação para o acesso a políticas públicas. O PDRT contemplou 1.062 famílias de 40 comunidades da Bahia e do Espírito Santo. A renda média mensal familiar decorrente das atividades do projeto teve um incremento de 44% na Bahia e no Espírito, o que representa uma média de R$ 1.155 na renda mensal familiar.

Outros exemplos citados no material publicado pelo NGP dizem respeito às comunidades indígenas e ao MST. Em 2012, a Fibria lançou um programa de atividades, com apoio da entidade Kambôas Socioambiental, para apoiar as comunidades indígenas Tupiniquim e Guarani, com reservas dentro do que antes eram áreas da empresa. O plano inclui o desenvolvimento de formas de sustento destas comunidades – com 200 famílias no total – sempre respeitando as identidades étnicas.

Já a área de aproximadamente 11 mil hectares no município de Prado (BA), composta de 5 fazendas, ocupada por membros do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) desde 2000, deixou de ser um ponto de tensão social para se transformar em uma experiência pioneira de produção rural sustentável. Em parceria com o governo da Bahia e com a Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, da Universidade de São Paulo (Esalq/USP), a Fibria desenvolveu ali um projeto que prevê a produção agroflorestal de culturas variadas, maximizando o uso do solo, em lotes distribuídos às famílias cadastradas.

Além de comemorar a melhoria das comunidades do entorno, a Fibria, com essas ações, tem conseguido benefícios para a o negócio. O roubo de madeira para a produção ilegal de carvão vegetal – o principal ponto de conflito e o problema com a maior impacto negativo sobre os negócios da empresa – foi reduzido para quase zero. A resolução de conflitos permitiu que todas as áreas de produção da Fibria fossem certificadas pela FSC e pelo CERFLOR / PEFC, as duas principais certificadoras de manejo florestal sustentável.

O estudo de caso da Fibria publicado pelo NGP pode ser acessado pelo link NEW NGP Fibria Social Case Study – From conflict to cooperation. Criado pela WWF para ser um amplificador das melhores práticas de manejo florestal, o projeto NGP tem como objetivo criar um ambiente de troca de conhecimento para uma nova geração de plantações em harmonia com as pessoas e a natureza.

Sustentabilidade

O comprometimento com o uso eficiente dos recursos naturais e o engajamento social está intrinsicamente ligado à estratégia da Fibria, que nasceu com a missão de desenvolver o negócio florestal renovável como fonte sustentável de vida e produzir riqueza econômica de forma responsável, compartilhada e inclusiva. Por entender que o desenvolvimento de suas atividades depende tanto dos aspectos econômicos e financeiros como dos socioambientais, a Fibria atua em sintonia com a sociedade em cada fase de sua cadeia produtiva, mitigando os impactos de sua atuação e promovendo a inclusão social das comunidades vizinhas. Para apoiar e orientar suas ações nesta frente, a companhia conta com um Comitê de Sustentabilidade, coordenado pelo presidente do Conselho de Administração da Fibria e composto por cinco membros externos independentes, além de três diretores da companhia. O Comitê tem explorado tendências na área de sustentabilidade que podem ter impactos na estratégia da companhia, atuando em duas frentes: mudanças climáticas e valoração dos serviços ecossistêmicos.

O alinhamento entre maximização de valor, respeito a questões socioambientais e foco no crescimento com disciplina rendeu à Fibria diversos reconhecimentos pela imprensa brasileira. A companhia foi eleita a empresa mais sustentável do ano pelo Guia Exame de Sustentabilidade 2014, além de ter sido apontada como a melhor empresa do setor de celulose e papel no anuário Época Negócios 360° (neste caso, pelo segundo ano consecutivo) e pelo prêmio As Melhores da Dinheiro. Em 2013, foi eleita a campeã do setor de celulose e papel e a “empresa de Valor” pelo Valor 1000, anuário do jornal Valor Econômico.

No mercado internacional, a Fibria foi, em 2013, a única empresa brasileira selecionada pela RobecoSAM, avaliadora do Índice Dow Jones de Sustentabilidade (DJSI), para compor uma publicação que reúne dez companhias que estão à frente de suas indústrias em questões ambientais, sociais e de governança. Voltada a investidores que consideram aspectos de sustentabilidade em suas decisões de alocação, a revista “The 10 Game Changers – Changing the industry through sustainability” reúne empresas de países como Suíça, Holanda, Estados Unidos, Filipinas e Austrália. O destaque da Fibria deveu-se ao seu amplo comprometimento com o uso eficiente dos recursos naturais, P&D e engajamento social.

A Fibria integra, pelo segundo ano consecutivo, a carteira 2014-2015 do índice DJSI World e de Mercados Emergentes (DJSI Emerging Markets), a principal referência do mercado de capitais em índice mundial de sustentabilidade entre as empresas de capital aberto. Além disso, na bolsa brasileira, os papéis da companhia fazem parte do Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE), que mede o retorno total de uma carteira teórica composta por ações de empresas com reconhecido comprometimento com a responsabilidade social e a sustentabilidade empresarial. A Fibria tem todas as suas unidades certificadas pelo Forest Stewardship Council® (FSC®) e pelo Cerflor/ Programme for the Endorsement of Forest Certification (PEFC).

(Fonte: Painel Florestal)