Os pellets de madeira são a forma mais avançada de utilização da biomassa e, no geral, são produzidos a partir de serragem de madeira refinada e seca, que depois é comprimida.
O uso de pellets pelo setor industrial é mais forte em países onde a produção de energia elétrica é baseada na queima de biomassa, como é o caso da Suécia, Dinamarca, Holanda, Bélgica e Reino Unido. Países como Alemanha, Itália e Áustria, bem como os da América do Norte, têm suas demandas focadas no aquecimento residencial. Em ambos os casos, mecanismos de incentivos têm sido importantes para o crescimento e direcionamento dessas demandas (Associação Brasileira das Indústrias de Biomassa e Energia Renovável, 2013).
O mercado global de pellets deve chegar a US$ 9 bilhões em 2020 (Pellet Suplly Chain Summit International Conference, 2013), sendo a Europa o maior mercado consumidor. A União Europeia planeja que aproximadamente 20% de toda a energia produzida no bloco sejam provenientes de recursos renováveis até 2020 (Associação Brasileira dos Produtores de Florestas Plantadas, 2013).
O Brasil tem grande potencial de aproveitamento da biomassa florestal na produção de pellets para atender à demanda nacional e internacional, apesar de sua produção ainda ser modesta. A Europa concentra 52% das plantas industriais e os EUA, 41% (European Pellet Center, 2013).
Existem projetos no Brasil, alguns de cunho experimentais e outros visando a escalas comerciais, com o objetivo de consolidar essa nova fronteira de produtos no Brasil.
Algumas vantagens:
(Fonte: Ibá)