A ICC Brasil – Câmara de Comércio Internacional, capítulo nacional da maior organização empresarial do mundo, em parceria com a WayCarbon, maior consultoria estratégica com foco exclusivo em sustentabilidade e mudança do clima na América Latina, apresenta uma nova publicação do estudo Oportunidades para o Brasil em Mercados de Carbono, com o objetivo de atualizar o mercado sobre o desenvolvimento da pauta após COP-26, trazendo ainda um mapeamento inédito do ecossistema nacional do segmento e recomendações para os agentes econômicos no nosso país.
“Sabemos que ainda existe falta de clareza no mercado de crédito de carbono como um todo, com questões que partem desde o seu papel na agenda climática a como identificar os atores, incluindo dúvidas mais objetivas, como os métodos de rastreamento dos créditos. O nosso objetivo é entregar uma bússola que indique o caminho aos agentes econômicos de forma transparente para que eles possam desenvolver, estruturar e fortalecer esse mercado”, explica Laura Albuquerque, gerente geral de consultoria da WayCarbon, à frente da pesquisa. A executiva ainda destaca a necessidade de uma discussão elevada sobre o segmento, “é necessário fortalecer os fluxos das etapas de geração do crédito de carbono, por isso, um dos objetivos deste trabalho é nivelar o conhecimento e melhorar a qualidade do debate sobre o crédito de carbono no Brasil”. Fomentaram a pesquisa as seguintes empresas: Bayer, bp, Deloitte, Eneva, Ibá, Itaú, Marfrig, Microsoft, Natura, Santander, Schneider Electric, Shell, Tauil & Chequer Advogados e Trench Rossi Watanabe Advogados. “Certamente tivemos avanços importantes na última COP, mas ainda há muito o que fortalecer não apenas nos mercados de carbono globais, mas também nacionais. Acreditamos que esse é um mecanismo importante para a transição a uma economia de baixo carbono, que impulsiona o desenvolvimento econômico, social e ambientalmente responsável de nosso país”, avalia Gabriella Dorlhiac, diretora executiva da ICC Brasil. Dorlhiac ainda destaca o papel do setor privado e como espera que a segunda edição do estudo contribua com essa agenda, “a colaboração e o diálogo constante entre setor privado, setor público e sociedade civil é chave para elaboração de políticas públicas efetivas. Esperamos que, assim como na edição passada, este estudo ofereça subsídios para negociadores, formuladores de políticas, comunidade empresarial e sociedade de forma ampla não apenas em preparação à COP27 e outros fóruns, mas para a ação climática de fato e cumprimento de nossa NDC”. Crescimento da oferta nacional no último ano: Atualmente, a oferta brasileira corresponde a cerca de 12% das emissões mundiais (45,28 MtCO2 em créditos de carbono no mercado voluntário em 2021), superando a participação de 2019 (3%) e o cenário mais otimista (10%) utilizado no estudo do ano passado para 2030. Tal desempenho é reflexo do aumento do número de créditos emitidos de soluções baseadas na natureza e da influência da regulamentação do Artigo 6 do Acordo de Paris na COP-26. Outros compromissos estabelecidos por instituições no Brasil na agenda climática ajudam a fortalecer o ambiente do mercado voluntário como: • 25 empresas brasileiras aderiram à campanha Business Ambition 1,5°C, do SBTi Bússola do ecossistema do mercado de carbono, com desafios e recomendações: Foram entrevistadas 25 empresas atuantes no mercado de carbono, cujos papéis foram categorizados de forma não exaustiva nos seguintes grupos:
Principais barreiras e oportunidades para o mercado Em relação às oportunidades, destacam-se os maiores potenciais do mecanismo do Artigo 6.2, que permite que os países troquem entre si os chamados “Resultados de Mitigação Internacionalmente Transferidos” (ITMOs), em relação ao Artigo 6.4., que se refere à geração de redução/remoções de emissões com base em projetos privados, certificados e validados por um órgão supervisor constituído dentro do Acordo de Paris. Segundo a experiência de pilotos do mecanismo 6.2, recomenda-se que o governo brasileiro já defina possíveis tipos de projetos e parcerias para transferência de ITMOs. Principais recomendações para evolução do mercado
Setor privado:
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SOBRE A WAYCARBON
Estabelecida no Brasil desde 2006, a WayCarbon é uma empresa de base tecnológica e a maior consultoria estratégica com foco exclusivo em sustentabilidade e mudança do clima na América Latina. A empresa oferece ao mercado soluções que aliam experiência profissional, inovação e desenvolvimento tecnológico, com o objetivo de transformar a sustentabilidade em um elemento competitivo para o negócio. Empresa B Certificada, a WayCarbon é referência em assessoria sobre mudanças globais do clima, gestão de ativos ambientais e no desenvolvimento de estratégias e negócios visando catalisar a transição para uma economia de baixo carbono. Para saber mais, visite waycarbon.com iNTERNATIONAL CHAMBER OF COMMERCE |