Suzano

O governador Rui Costa e o secretário de Desenvolvimento Econômico – SDE, Jorge Hereda, assinaram em 04/05 protocolo de intenções com a Suzano Papel eCelulose – representada pelo seu presidente Walter Schalka e pelo diretor de Relações Institucionais, Jorge Cajazeira – para a ampliação de sua fábrica em Mucuri, no extremo-sul da Bahia.

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O investimento é de R$ 700 milhões, com geração de 1.150 empregos diretos nas obras civis, e 50 novos postos de trabalho que se somarão aos 2,4 mil já existentes naquela unidade fabril.

Além da modernização e do aumento da produção de celulose da unidade Mucuri, está prevista a construção de uma unidade de fabricação de bobinas para conversão depapel higiênico, um novo segmento de atuação da empresa. As obras começam no segundo semestre deste ano e o início das operações está previsto para o final de 2017.

A nova linha de produção de bobinas para papel higiênico terá uma máquina de largura dupla, fabricada pela empresa alemã Voith, com capacidade de produção de 60 mil toneladas/ano, e a estratégia é atuar como parceiro industrial de players desse segmento, fornecendo as bobinas-jumbo que serão convertidas no produto final, garantindo competitividade de custos e de logística.

“Esses são investimentos importantes para a Suzano, que traduzem a nossa estratégia de competitividade estrutural e novos negócios, e reforçam a nossa parceria de longo prazo com o estado da Bahia”, afirma Walter Schalka, presidente da Suzano Papel eCelulose.

“O segmento de papel e celulose é muito significativo para a economia da Bahia. Somos o quarto maior produtor brasileiro de eucalipto e um dos maiores geradores de empregos – cerca de 7,7 mil empregos diretos – do setor de base florestal na região Nordeste. Aqui existem mais de 90 empresas do setor e queremos atrair outras, especialmente de derivados de celulose e de papel”, diz Jorge Hereda, secretário de Desenvolvimento Econômico.

O consumo de papel higiênico no Brasil tem migrado gradualmente dos produtos de folha simples para os mais sofisticados, com folhas dupla e tripla.

O mercado brasileiro consumiu 800 mil toneladas no ano passado e a expectativa é de que a demanda local por tissue – papéis para fins sanitários – cresça, em média, 5% ao ano. Nas regiões Norte e Nordeste do Brasil, porém, o crescimento tem superado esta taxa.

“Com a fabricação de bobinas na Bahia e no Maranhão, a Suzano se aproxima dos mercados mais promissores, com unidades integradas, produto de qualidade e custo competitivo, em especial na questão de logística, já que grande parte das bobinas do tipo tissue é hoje produzida no Sul e Sudeste do país”, explica Jorge Cajazeira, diretor de Relações Institucionais da companhia.

A companhia Suzano Papel e Celulose é uma empresa de base florestal e uma das maiores produtoras verticalmente integradas de papel e celulose de eucalipto da América Latina.

 

Controlada pela Suzano Holding e por parte do Grupo Suzano, a indústria começou a investir na transformação de papel e celulose há 92 anos, e hoje conta com operações globais em aproximadamente 60 países.

Atualmente, a Suzano possui cinco unidades industriais no Brasil: Suzano, Rio Verde e Limeira, no interior do Estado de São Paulo; e na região Nordeste, Mucuri, no Extremo-Sul da Bahia, e Imperatriz, no Maranhão. Sua capacidade total de produção é de 4,7 milhões de toneladas de papel e celulose/ano.